Homilia de S.E.R. Dom Iosif, Arcebispo Metropolitano de Buenos Aires na tarde de Quinta-feira Santa
É obviamente difícil articular conceitos sobre a experiência da paixão e morte do Deus-Verbo, na carne. Creio que as palavras sobejam. Percebo que melhor seria um sacro e piedoso silêncio que nos permitisse perceber e intuir – de acordo com nossa receptividade – o que comemoramos. De um lado, temos de nos confrontar com a barbárie humana sem limites; de outro, com o divino, eterno e ilimitado Eros. As perguntas são muitas e trato logo de aquietar meu intelecto para manter, mesmo que turba, a visão do que se passou: então; agora. Como pode Deus morrer? Como pode Deus fazer-se homem e escravo da corrupção e da morte? Por que o Pai permite que o Filho morra tão horrivelmente? Por que um fim tão assombroso? Deus morto? (…)
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