«Senhor, eu não tenho ninguém…»
A Igreja comemora neste domingo o milagre que Jesus realizou com o paralítico. Daí o nome dado ao 3º Domingo depois da Páscoa. Evidentemente, este milagre situa-se antes da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Independentemente de os eventos se situarem antes ou depois da ressurreição, todos as perícopes evangélicas que os narram e que são próprias do período entre a Páscoa e Pentecostes, mostram a relação direta entre o evento da ressurreição do Senhor e sua divindade. Assim, as perícopes evangélicas que recortam eventos anteriores à ressurreição – como este – evidenciam a condição divina e messiânica de Jesus através de certos «signos e sinais» que se relacionam de várias formas com o fato mesmo de sua ressurreição.
É o caso do paralítico que esperava há 38 anos na piscina de «Bethzata» pelo milagre da sua cura. Enquanto uma multidão, padecendo das mais variadas doenças, esperava pela descida do anjo que movimentava a água – segundo a tradição – para mergulhar na piscina e obter a cura, Jesus passa pelo local, estando em Jerusalém para a festa de Pentecostes. O Evangelista nos indica que era uma grande multidão. Ali se aglomeravam, certamente, enfermos e também aqueles que os acompanhavam e os ajudavam. Jesus fixa seu olhar no paralítico e dele se aproxima.
E, por que fixa seu olhar nele, diante de tantos outros casos que também necessitavam da sua ajuda?
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