3º Domingo de São Mateus
O Evangelho deste Domingo convida-nos a refletir sobre duas realidades: a primeira, acentua a impossibilidade de se servir a dois senhores; a segunda realça a atitude do cristão diante das preocupações e trabalhos da vida. Concluímos que o Reino de Deus não admite divisões e, que a opção pelo Reino exige uma suprema e desprendida liberdade interior diante de tudo o mais. É um convite ao desprendimento. «Não podeis estar a serviço de Deus e do dinheiro» Mt 6, 24. Mamonan, no original grego e aramaico significa não somente o dinheiro, mas toda espécie de «bens». Em algumas traduções aparece como sendo o deus do dinheiro, da cobiça, da avareza. Qualquer que seja a exegese do termo não se foge daquilo que o Senhor nos chama a atenção: nossos bens temporais devem ser vistos e aceitos como tais, isto é, contingentes, efêmeros, transitórios, passageiros. O que de fato são perenes e duradouros são os tesouros que «nem a traça nem a ferrugem corroem» …