Administradores dos mistérios de Deus (1Cor 4,1)
José, o esposo de Maria, viu com os seus próprios olhos a realização das profecias. Escolhido para o mais glorioso dos casamentos, recebeu a revelação pela boca dos anjos que cantavam: «Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens do seu agrado» (Lc 2,14).
Anuncia, José, a David, antepassado do Homem-Deus, as maravilhas que os teus olhos contemplaram: viste o Infante repousar no seio da Virgem, adoraste-O com os magos, deste glória a Deus com os pastores, segundo a palavra do anjo. Reza a Cristo, nosso Deus, para que as nossas almas sejam salvas.
Tu, José, recebeste nos teus braços o Deus imenso diante de quem tremem as potências celestes, quando Ele nasceu da Virgem e tu foste consagrado. É por isso que nós te prestamos homenagem.
A tua alma foi obediente às ordens de Deus. Com pureza sem igual, mereceste receber por esposa a que é pura e imaculada entre as mulheres; foste o guardião da Virgem quando ela mereceu tornar-se o tabernáculo do Criador. […]
Aquele que com uma palavra formou o céu, a Terra e o mar foi chamado «filho do carpinteiro» (Mt 13,55), isto é, teu filho, admirável José! Foste nomeado pai daquele que não tem começo e que te glorificou como administrador dum mistério que ultrapassa a nossa compreensão. […] Guardião sagrado da Virgem bendita, cantaste com Ela este cântico: «Obras do Senhor, bendizei todas o Senhor, louvai-O e exaltai-O eternamente!» (Dn 3,57).
Fonte: Menaion
Liturgia bizantina
Fonte: Evangelho Cotidiano